Requiem Mozart
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Sinfônica e Lírico em Concerto | Requiem, de Mozart

Requiem em ré menor, ou simplesmente Requiem de Mozart, está entre os mais conhecidos do gênero. A obra é dividida em quatorze movimentos (partes), e foi deixada incompleta devido ao falecimento do compositor, em 1791, aos 35 anos de idade. Com a saúde já deteriorada, o autor acreditava estar compondo para seu próprio funeral. As anotações que deixou sobre as partes inconclusas permitiram que Franz Süssmayr, seu discípulo e amigo, completasse a partitura, a pedido da esposa de Mozart. Mais de duzentos anos depois, a obra segue sendo uma das mais admiradas composições daquele que é também considerado um dos maiores gênios da história da música.

Uma obra-prima envolta em mistérios

“Música que vai na alma”. É assim que Lucas Damasceno, um dos solistas que participam da apresentação, define o Requiem de Mozart.  O termo Requiem é usado para classificar obras litúrgicas utilizadas em cerimônias voltadas aos fiéis falecidos, costume que remonta à Idade Média. Uma das obras mais reconhecidas de Wolfgang Amadeus Mozart, a composição desta missa é repleta de incertezas e tão obscura quanto sua temática.

Há várias versões sobre como surgiu o pedido pela peça. Uma delas diz que a missa fúnebre foi encomendada por um homem desconhecido, que teria visitado Mozart utilizando uma máscara e solicitado a ele que não tentasse descobrir sua identidade. Algumas narrativas trazem até o mês da encomenda: julho de 1791. Outra versão, mais precisa historicamente, vai além, relatando que no ano de sua morte, enquanto trabalhava na ópera A Flauta Mágica, em Viena, e ao mesmo tempo terminava a encomenda de outra (A Clemência de Tito), Mozart recebeu o mesmo pedido de um visitante misterioso. Sabe-se hoje que a encomenda partiu do conde Von Walsegg, que tinha uma propriedade nos arredores de Viena. O nobre havia perdido a esposa e pretendia executar um Requiem em sua homenagem, dizendo que a obra era de sua autoria. Mozart começou a composição, mas uma febre reumática acabou por vitimá-lo.

Os relatos sobre a composição do Requiem contam que, mesmo doente, Mozart continuou a escrever e, sentindo a morte iminente, deixou indicações verbais a seu aluno, Franz Xaver Süssmayr, de como ele deveria completá-la. Algumas versões indicam que o autor da peça ditou, no leito de morte, trechos a Süssmayr. Após a morte de Mozart, sua esposa Constanze preferiu entregar a obra a Joseph Eybler, outro aluno do marido, para que este a completasse. Eybler, depois de orquestrar alguns movimentos, sentiu-se incapaz de ir adiante, e a viúva terminou por deixar que Süssmayr se incumbisse da tarefa.

Informações

Local

Grande Teatro Cemig Palácio das Artes

Dia/Horário

18 de novembro, sexta-feira, às 20h30

Ingressos

R$30,00 a inteira

R$15,00 a meia-entrada

Classificação

Livre

Informações para o público

(31) 3236-7400

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