Vanguardas Artísticas | Impressionismo
Texto: Cristina Tolentino
cristolenttino@gmail.com
Nascimento do impressionismo
O escritor francês, Jean Cassou, que é também ensaísta, crítico e sociólogo da arte, diz sobre o movimento onde “O impressionismo é um movimento francês, abrangendo, a partir do século XVIII, toda a espécie de mestres e revoluções muito importantes: depois do romantismo, do naturalismo e do realismo aparece o impressionismo, que se situa como um episódio no interior de uma evolução, de uma revolução dentro de uma série de revoluções.”
Com influência de físicos que estudavam a luz e seus fenômenos, os impressionistas ocuparam-se da divisão de tons, da oposição e combinação das tonalidades, vendo assim, a cor não como uma mera coloração de uma superfície.
Outra questão é que não se preocupavam com a qualidade e a cor do objeto, como sendo preto, verde, amarelo ou vermelho. Seus objetivos eram atingir a expressão direta da luz e da cor sobre o objeto, jogando com eles, como um jogo de prisma.
Desta forma, a pintura torna-se não uma cópia da natureza, mas sim um artifício mediante o qual se representa o efeito geral da natureza. A questão era reproduzir, o mais fielmente possível, a rica intensidade visual que o olho humano transmite para a mente.
Características da pintura impressionista
Nas palavras de Eugène Boudin, “Tudo o que é pintado diretamente e no local tem uma força, um vigor e uma vivacidade de toque que jamais poderão ser obtidos no estúdio; três pinceladas da natureza valem mais do que dois dias de trabalho no estúdio, sobre o cavalete.”
Pode-se dizer que as características da pintura impressionista é a sutileza e a evanescência ( não há traços fortes, marcantes ). Fica claro a expressão do lirismo, a beleza que vem e vai com a flutuações da luz.
A busca da união de tons difusos provoca inspiração no movimento e na profunda substância das coisas.