Nascida em Campinas, e ainda hoje residente no município do interior de São Paulo, Vânia Mignone cresceu em uma família de músicos, estudou balé e fez faculdade de Publicidade antes de se tornar artista visual. Todos esses fatores juntos ajudam a explicar porque sua obra dialoga de forma tão natural e harmoniosa com a música, o teatro e a dança.
Ao longo dos últimos trinta anos, a artista se tornou conhecida por criar pinturas marcadas pela potência de suas cores e pelo impacto visual absorvido pelo público. Uma das principais convergências encontradas nas obras escolhidas para esta exposição é a ideia de trazer referências da MPB para as pinturas.
O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam “De tudo se faz canção”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.
O nome da mostra tem seu título emprestado de um verso da música “Clube da Esquina nº 2”, de Milton Nascimento, Lô e Márcio Borges, composta para o álbum homônimo de 1972. “De tudo se faz canção” foi apresentada pela primeira vez no primeiro semestre deste ano, em São Paulo. Após grande sucesso de público na capital paulista, a mostra chega a Belo Horizonte em parceria com o Instituto Tomie Ohtake e a Casa Triângulo (SP). A curadoria será de Priscyla Gomes.
De acordo com Vânia Mignone, “mostrar meus trabalhos em Belo Horizonte assemelha-se à conclusão de um ciclo. Minha obra nasceu da emoção que sinto ao ouvir a música brasileira, seus ritmos, melodias, instrumentos. As letras, que são verdadeiras poesias, e particularmente de um período da nossa MPB que tem Milton Nascimento como um de seus expoentes. Essa emoção eu coloco em minha pintura. Embora sejam formas de expressão artísticas distintas, pulsam e tocam o público da mesma forma. E agora posso apresentar minha obra inspirada na música para o público mineiro”, destacou a artista.
Já segundo Uiara Azevedo, gerente de Artes Visuais do Palácio das Artes, “o trabalho da Vânia impacta o público de diversas maneiras, tanto pelas cores chapadas e vibrantes das suas pinturas, quanto pela musicalidade e, ainda, pela inquietação de sua narrativa. Ela envolve nossas atenções aos seus personagens solitários, a maioria mulheres, intensas, insondáveis, melancólicas e cheias de sentimentos e contradições. “De tudo se faz canção” celebra sua primeira mostra individual em Belo Horizonte e inaugura a parceria da Fundação Clóvis Salgado com o Instituto Tomie Ohtake”, conclui. A abertura da exposição será no dia 7 de novembro, terça-feira, às 19 horas.
Informações
Local
Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard
Horário
09:30h às 21:00h de terça a sábado e domingo de 17h às 21h
Data
08/11/23 a 21/01/24
Classificação
Livre
Informações para o público
(31) 3236-7400