JANIS SNAKE (LA BELLE) – Beatles e Stones encontram-se num farwest
Crônica da Era do Rock, por Rodrigo Leste
está reunida em volta daquela mesa.
Keith Watts, mais conhecido como escorpião
pois só mata pelas costas,
Charlie Jagger, chamado de Ringo Tequila
ou, ainda, Mick “Sem Culpa”, especialista em dardos envenenados.
Além deles, participam do jogo,
Paul Lennon, falsário e poeta,
e o reverendo Harrison George, religioso.
Joga-se pocker.
As apostas são altas, os truques sujos.
Aqueles homens só têm dois objetivos na vida:
ganhar um dinheiro rápido com as cartas
e deitar-se nos lençóis de cetim de Janis Snake,
a prostituta mais requisitada do saloon.
O clima é elétrico, o suor escorre,
o whisky queima as gargantas;
a fumaça dos charutos baratos
torna o ar irrespirável.
Depois de marchas e contra marchas,
o reverendo Harrison
faz um Straight flush e quebra inexoravelmente
todos os outros.
Janis Snake, La belle, não perde tempo:
dá-lhe uma piscadela
e sobe a escada rebolando os quadris avantajados.
O reverendo Harrison George faz o sinal da cruz
e a segue com os bolsos estufados de dólares.
Revisão e pitacos: Hilário Rodrigues
Colaboração midiática: Rodrigo Chaves de Freitas
@caleidoscopiobh (Portal Cultural Caleidoscópio)
Para conhecer mais sobre cinema rock roll, acesse: www.caleidoscopio.art.br/category/cultural/cultural-musica/historia-do-rock-no-cinema/
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