Sobre o Evento
Realizado pela segunda vez em formato completamente remoto, o Congresso Internacional de Arte, Ciência e Tecnologia e Seminário de Artes Digitais chega à sua 7ª edição neste ano, de 06 a 10 de junho. Organizado e mantido desde 2015 por uma rede de grupos de pesquisa de instituições como UEMG, CEFET-MG, UFSM e UFBA, o congresso continua seu processo de consolidação como evento internacional, reunindo em seu comitê científico doutores de instituições do Brasil e do exterior.
O grande tema desta edição, “Transcendências”, se desdobra em uma nuvem de subtemas, permitindo que se alcance discussões sobre entropia, determinismo e acaso; extropia, transhumanismo e aprimoramento humano, pós-humano, pós-biológico e singularidades; interações interespécies; a hipótese de gaia; tecnogaianismo dentre inúmeros outros subtemas e abordagens.
A programação diversa conta com participantes como o ciborgue Pol Lombarte, conhecido por vender os próprios batimentos cardíacos como NFT, o biohacker Dr. Josiah Zayner (personagem na série “Seleção Artificial”, da Netflix) e muitos outros artistas e pesquisadores do campo.
Em sua seção de seminário, o congresso traz uma curadoria enfocada na temática central do evento, com convidados de áreas diversas apresentando pesquisas avançadas no campo das relações entre arte, ciência e tecnologia. Essas propostas, aprovadas em sistema de avaliação duplamente cega (double blind review), são agrupadas em Grupos de Trabalho simultâneos. Além das apresentações de trabalho e dos convidados, há programação cultural com lançamento de livros, exposições e apresentações artísticas diversas.
Gratuitas e abertas também para ouvintes, as inscrições estão em andamento.
Idealizadores
Cadastrado no Diretório do CNPq e certificado pela UEMG, o Laboratório de Poéticas Fronteiriças (Lab|Front) é um grupo de pesquisa, de desenvolvimento e inovação que se propõe problematizar as/nas fronteiras. O grupo é busca consolidar uma área de pesquisa, produção artística e teórica, nas diversas fronteiras: dos saberes, das linguagens artísticas, do conhecimento científico e tecnológico. Como grupo que estuda/pratica o que está na fronteira, elege a estratégia de reconhecer e estudar conflitos existentes nesses fronts. O Lab|Front se ocupa do que é gerado (produzido, provocado, construído, escondido, criado etc.) nas bordas e através delas. Ocupa-se dos conflitos próprios na construção dos saberes e das linguagens: no conhecimento do ser humano (e seu corpo), do território (das ecologias diversas das cidades e seus espaços urbanos), do jogo (e a “gamificação” da vida), da arte (e a “arteficação” da vida) dentre outros campos e conflitos gerados em lugar fronteiriço.
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