LINO DE ALBERGARIA E NA SERRA DAS LIANAS
Como leitor, gosto de me divertir com enredos que brincam com o medo, o sobrenatural e o imprevisível e costumo cultivar uma duradoura amizade com personagens que aparecem em mais de um livro.
Foram essas leituras que me levaram a escrever esta história, imaginada para ter a companhia de várias outras, com a participação dos mesmos personagens.
Quando criei a turma de alunos de dona Dolores, sempre conduzida por seu Gumercindo a bordo de um velho ônibus escolar, pensei numa série de aventuras independentes, todas elas movidas por uma boa dose de mistério. Foi assim em Bem-vindos à Casa da Neblina, quando os alunos eram doze, com várias duplas de irmãos entre eles. Agora, em Na Serra das Lianas, surge a décima terceira colega, completando um número bastante sugestivo de garotas e garotos envolvidos com coisas estranhas e sinistras.
Desta vez, numa paisagem cheia de cipós, grutas e flores do campo, sujeita a muita ventania, os heróis da série lidam diretamente com a natureza, experimentando o dia a dia das pessoas do lugar, ouvindo histórias de assombrações e se vendo no caminho de contrabandistas audaciosos.