Linguagem concisa, coloquial e viva, perfeitamente sintonizada com o interesse e o nível da compreensão dos pequenos leitores. (...) Graça e delicadeza de sentimentos são as marcas das narrativas. (...) Tema difícil e perigoso, recebeu aqui um tratamento adequado e verossímil. (...) Trama romanesca, movimentada e poética que enreda o leitor do princípio ao fim".
Nelly Novaes Coelho
"O resultado é um bom livro, onde nem a história nem a simplicidade de seus personagens impede ao leitor comum ou intelectualizado de gozar das delícias de sua leitura".
Teresinka Pereira
"Enfim, trata-se mesmo de uma história de amor. Só que escrita com A maiúsculo. Afinal, é com a palavra escrita, no espaço da sala de aula, que o livro nos faz realizar uma bela viagem. Uma homenagem à escola de verdade!".
Benedito Antunes
"Agora, em A Estação das Chuvas, ele mergulha com densidade na psique humana. E revela novamente a dor e a delícia do verbo viver".
Alécio Cunha
"A ligação afetiva na base do amor tridimensional: Eros, Filo, Ágape. As folhas caídas e perpetuadas em foto, como lembranças que ficam após a queda, e a dificuldade da revelação dos sentimentos renascem em frases poéticas, indagações soniais".
Manoel Lobato
"Essa troca permite ao autor colocar lado a lado experiências intelectuais e afetivas, optando abertamente por estas enquanto dados fundamentais à existência humana. Em outras palavras, no confronto entre as exigências que a racionalidade adulta impõe às crianças e as manifestações espontâneas que brotam delas próprias, o autor se manifesta inequivocamente pelas últimas, reservando um papel totalmente secundário e desprovido de relevância às primeiras. Nesse sentido, contrariando certa tendência que desconsidera sistematicamente a sensibilidade infantil, o texto de Lino procura resgatar o sentir da criança enquanto força vital, capaz de se constituir em elemento formativo essencial. (...) Na sua simplicidade, Coração Conta Diferente é trabalho sensível de autor que acredita no papel primordial dos afetos na vida infantil".
Edmir Perrotti
"Em meio a histórias tão sem sal ou pouco originais - e que incham as prateleiras das livrarias, o autor Lino de Albergaria conseguiu captar um momento mágico entre dois pré-adolescentes. Como num jogo rápido (primeiro, segundo e terceiro atos e cai o pano) a história se passa e dura o tempo que dura a emoção. Não há desperdício de páginas. Não há excessos de palavras".
"Tangolomango ganhou o 2· lugar do Prêmio Henriqueta Lisboa de Literatura Infantil (...). O livro é lindo. Tem mistério, doçura, dueto entre pessoas e coisas. O livro tem poesia, graça, leveza, jeito de escrita que a gente não quer que acabe".
Maria do Carmo Brandão
"Nos últimos anos tem construído uma sólida obra em que demonstra especial sensibilidade para apreender a difícil passagem do mundo infantil para o mundo adulto. Nosso Muro de Berlim retrata o ambiente escolar no qual as diferentes turmas se vêem como inimigas. (...) Um conto curto e bem desenvolvido".
"Lino de Albergaria, escritor que vem se afirmando a cada nova obra, aborda, de forma muito original, a questão do preconceito racial em O correspondente estrangeiro".
Laura Sandroni
"Numa literatura, como a brasileira, carente de textos que reflitam de maneira artística e respeitosa sobre o pré-adolescente, o texto de Lino de Albergaria se destaca. (...) Em A mão do encantado estamos na situação-limite, na medida em que a narrativa deixa-se conduzir num meio termo entre o realismo fantástico e o realismo naturalista, englobando ambas as tendências, sem qualquer distanciamento, respeitando os valores culturais das personagens (...). Pleno de poesia, de respeito pelas figuras que coloca em cena, sem pieguismo e sem falsos pudores, A mão do encantado é um bonito momento de reflexão sobre o atraso e a miserabilidade que persistem nos nossos sertões, a ser entendido e discutido por nossos jovens leitores. Um belo lançamento".
Antonio Hohlfeldt
"Mais leve e de leitura mais fácil é, por exemplo, De Paris, com amor(...). Fugindo aos namoros estereotipados que a editoras vêm publicando aos montes nos anos 90, o livro de Lino de Albergaria quebra os hábitos criados pelos clichês e simplificações e enriquece a leitura dos alunos com sua prosa literária, ao mesmo tempo refinada e singela".
Maria Alice Faria
"Através de um estilo contido, sem concessões ao romântico e algumas vezes até exagerando nessa contenção, Albergaria consegue seduzir e segurar o leitor. Isso certamente acontece porque, a despeito do cuidado de não resvalar para o sentimentalismo, ele dá a seus personagens humanidade bastante para provocar identificação e, em seguida, adesão".
Angela Leite de Souza
"E é em Nome do filho que se dirige aos leitores diretamente, desde as primeiras linhas, em tom coloquial, íntimo, a buscar-lhes a cumplicidade. Conversa ao pé do ouvido, por certo terá boa acolhida esta narrativa multifacetada que deixa ver o material e os andaimes que lhe sustentam a construção.
Com vagar, entre detalhado e reticente, o romance conduz a reflexão sobre o modo de encarar e perscrutar os limites da ficção e da vida (...).
Maria do Carmo Lanna Figueiredo