“A menos de 100 metros de minha casa ficava a Biblioteca Municipal, que comecei a freqüentar desde cedo. O bibliotecário era um sábio, grande músico, além de ser exímio sapateiro, a mesma profissão do pai de Hans Christian Andersen, que também era músico. Ele me introduziu na leitura de Dom Quixote e de outros clássicos. E foi por isso que lhe dediquei um dos meus livros, “Pérola Torta”, tantos anos depois. Há dois anos fui homenageado nessa biblioteca e quase morri de emoção.”
Ronaldo Simões Coelho