Movimento Beat completa mais de cinco décadas de existência e ainda mostra vitalidade artística e social, com lançamentos de novos livros de poesia e militância ecológica de escritores que estiveram presentes no momento fundador.
Os anos 60 e 70, foram de grandes mudanças em nossos comportamentos humanos, sendo que até hoje, é difícil assimilar toda a história que está por trás desses nossos comportamentos. Na literatura não foi diferente e ali está o manifesto contra o American Way Of Live ( maneira de viver norte-americana ), contra a tradição britânica, contra as guerras e a vontade de mudança. Esse movimento foi chamado de movimento beat.
Já se falou muito sobre Ian Curts, cantor do grupo Joy Division, sobre sua dor, sobre sua voz e como o grupo influenciou em toda uma musicalidade que surgiu dali em diante (Echo and The Bunnymen, U2, Radiohead). Sua influência é bem nítida até no Brasil (de onde você acha que Renato Russo tirou sua danã mexendo os braços?), mas muito pouco se falou da sua importância literária.
Camus, um dos melhores escritores do século XX, soube como ninguém enxergar como o homem atua na sociedade. Seus romances, incrivelmente existencialistas, coloca a existência humana em questionamento e ainda nos faz perguntar por que estamos vivos e refletir sobre tudo que fazemos: acordamos, comemos, trabalhamos, nos divertimos e depois nos perguntamos - "pra que tudo isso?".
No dia 3 de julho de 1971, morria em Paris o poeta, compositor e líder da banda The Doors, cuja obra visionária o inscreve na galeria de escritores malditos como William Blake, Arthur Rimbaud e Dylan Thomas.