Não se pode dizer que existe um estilo de dança definido como “Dança Contemporânea”, afinal, o sentido literal do termo “Contemporâneo”, não identifica uma determinada técnica corporal específica, mas sim refere-se à tudo que acontece no presente momento, dentro da área. Foi a partir de meados do século XX, que a dança começou a voltar-se mais para experimentações e pesquisas; tendência que se manifestou mais fortemente na Europa e na América do Norte. Como resultado, ela aumentou o seu campo de possibilidades, ampliando suas formas de expressão e comunicação cênica; abrindo-se ao diálogo com as outras artes: teatro, literatura, cinema, artes plásticas. Por este motivo, a dança contemporânea engloba e mescla em seus espetáculos, vários códigos artísticos diferentes, como: movimentos de ballet, dança moderna, dança de salão, acrobacias, técnicas de circo, utilização de textos, projeções de cinema, dentre outros. Esta abertura, direcionou o exercício da criação em dança, para uma renovação e experimentação constantes. Processo que depende de muita pesquisa, criatividade e de um intercâmbio entre as experiências de coreógrafos e bailarinos.
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