Vanguardas Artísticas - no final do século XIX, início do século XX certezas seculares vacilam: todos os dogmas são colocados em questão nas artes, nas ciências, nas sociedades, nas religiões. Os movimentos de Vanguarda surgem como uma ruptura em relação à essa realidade do final do século, que se considerava imutável, necessária, natural, onde tudo devia ser mensurável e medido, situado e definido, suscetível de um conhecimento e de um controle objetivos. Contra essa realidade que via a natureza como uma máquina que o "senhor dos engenhos", o engenheiro ( o homem ) fazia funcionar, transformando esse homem, ao mesmo tempo, em um apêndice de carne, numa maquinaria de aço, que o manipula de fora e o aliena cada vez mais, mecanizando o trabalho e a vida.
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